domingo, 23 de agosto de 2009

Onde recebi dicas para o melhor pão de queijo do mundo...

Olhe por que bandas fui parar. Após duas semanas de muito sol e calor em Salvador, foi a vez de enfrentar o frio quase glacial de Barbacena.

Para chegar em Barbacena foi necessário pegar um vôo para Confins e depois mais três horas de carro até chegar no hotel Master Plaza (http://www.masterplaza.com.br/) onde fiquei hospedada.

Quarto espaçoso, cama minúscula!!!! O medo de cair da cama era tal que aproveitando o frio que fazia eu dormia com um travesseiro na barriga e um nas cosas igual se faz com bebezinho. O que mais gostei no hotel foi o armário, era simples, mas muito bem bolado dando a sensação de ser um mini-closet. O ponto alto foi gastronômico mais uma vez: um steak com crosta de castanha ao molho roti, acompanhado de baked potato com recheio de palmito e gratinada com queijo. Tão bom que comi duas vezes na semana.

A usina em Barbacena fica a vinte minutos de táxi do hotel. Segue o mesmo padrão de comunicação visual. Mas havia entre a portaria e a sala de treinamento uma inusitada estação de tratamento de esgoto e uma ladeira enorme. Tinha que subir segurando o fôlego, pois uma inspirada mais profunda trazia o cheiro estonteante da estação... Haja fôlego!

A simpatia do mineiro sempre me espanta. Cada intervalo no treinamento era como se sentássemos todos na varanda de uma casa de fazenda prá tomar um cafezinho e bater uma prosa. Segundo meu aluno seu Antonio, prá fazer um bom pão de queijo é necessário escaldar o polvilho com o óleo, se não tiver um legítimo meia cura, você pode comprar um queijo minas e você mesmo curá-lo, tendo o cuidado de ir limpando para não deixar desenvolver fungo (prá minha decepção meu marido já conhecia todas essas dicas... Risos).

Por último a dica mais quente: usar queijo da Serra da Canastra.

No primeiro dia tivemos uma queda de energia que durou 14 horas (bem na hora em que eu finalizava o treinamento e os alunos começavam a fazer a avaliação final). Isso resultou num sistema muito lento no dia seguinte que quase fez um dos meus alunos desistir do curso. Mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

Ao longo da semana tivemos más surpresas com a demissão de algumas pessoas, entre elas, do instrutor da Vale que deveria me acompanhar e depois seguir como multiplicador!!

Para finalizar a experiência mineira, o último dia de treinamento se deu em pleno feriado de aniversário da cidade! Mesmo assim todos os alunos compareceram. Foi a turma mais "sênior" que tive, então foi necessário driblar uma certa dificuldade para realizar os exercícios, dispersão pois eles adoram conversar e contar piadas, mas ao mesmo tempo se ajudam o tempo todo, já que um já não enxerga a tela direito, outro não ouve, o outro perde a explicação, mas todos chegam ao final do exercício e no final abraçam e beijam a professora agradecendo a aula.

Na hora de ir embora, esqueceram de antecipar o carro e o meu vôo. No final deu tudo certo, e o melhor de tudo, é que no meio do caminho para o aeroporto em um entreposto de beira de estrada eu pude comprar o queijo da Serra da Canastra! Uai....

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